Saturday, August 26, 2006
Dislexia. Por que escrevo para internautas III
Sunday, August 20, 2006
Saturday, August 19, 2006
Dislexia. Por que escrevo para internautas II.
Friday, August 18, 2006
Wednesday, August 16, 2006
Dislexia. Por que escrevo para internautas I.
Porque eu consigo. Vivemos um período paradoxal em que temos a liberdade da opinião, com o risco da banalização, convivendo com a concentração do poder e conseqüentemente da informação, ou será que é o contrário? Bem, temos os ainda poderosos meios de comunicações de massa já tradicionais como televisão, rádio, revistas e jornais dominados por poucos grupos e também a recente e ainda incipiente democracia da internet que dilui o pigmento dos pensamentos individuais num veículo oceânico. Vivemos num mundo de dislexia onde a saturação de informações não nos permite corretas interpretações em níveis profundos de entendimento das leituras do ambiente que nos cerca. A possibilidade de uma síntese honesta e acertada é improvável e conseqüentemente desacreditada. Desconfiamos até de imagens, principalmente de imagens.
Tuesday, August 15, 2006
Pintura e a Humanidade
Carreiras Elétricas, 2005
acrílico sobre tela, 97 X146 cm
Na 5ª edição da Bienal do Mercosul tivemos um módulo intitulado “A Persistência da Pintura” em que o grupo organizador da Bienal, ao dar esse nome ao módulo, evidenciou o seu desconforto com a pintura, que teimava em existir em 2005, em pleno século XXI, no terceiro milênio da era cristã. Já decretaram a morte da pintura quando da invenção da fotografia e ela se multiplicou em movimentos. Na fase minimalista consideraram não haver mais sentido para a pintura e ela se mostrou revigorada em novas manifestações pós-pop como o pujante neo-expressionismo. Com a popularização das mídias digitais os apressados voltaram a considerar a pintura obsoleta. Sempre se enganam. Pintar é um impulso primal, atávico. Desenhamos e pintamos antes de escrevermos. Foi assim na época das cavernas, é assim hoje e sempre será. Com o desenvolvimento tecnológico a pintura deixa de ser a mídia principal da atualidade da humanidade mas será sempre fundamental como expressão do homem, queiram ou não os agentes culturais mais “up to datados”.